sexta-feira, 3 de agosto de 2007

PALAVRAS COMO DESABAFOS PARA TI

Vivam, apenas. Sejam bons como o sol. Livres como o vento. Naturais como as fontes. Imitem as árvores dos caminhos que dão flores e frutos sem complicações. Súplica Olha pra mim, amor, olha pra mim; Meus olhos andam doidos por te olhar! Cega-me com o brilho de teus olhos Que cega ando eu há muito por te amar. Quem Morre? Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar. Aprendi.... Aprendi.... Que a melhor escola do mundo está nos pés dos mais velhos. Aprendi.... Que quando se está apaixonado não dá para esconder. Aprendi.... Que se apenas uma pessoa me disser "Você me fez ganhar o dia!", o meu dia está ganho. Sonho. Não sei quem sou neste momento. Durmo sentindo-me. Na hora calma Meu pensamento esquece o pensamento, Minha alma não tem alma. Se existo é um erro eu o saber. Se acordo Parece que erro. Sinto que não sei. Nada quero nem tenho nem recordo.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Quero Caminhar em Paz

Ir e Vir Doces palavras envenenam o meu pensamento, Estranhas inquietações acalmam o meu espírito… Observo o vai e vem do teu espírito tal como as ondas… Concluo que tudo vai… Concluo que tudo vem… Os maus momentos vão… Os maus momentos vêm… Os bons momentos vêm… As recordações ficam… Uma força estranha me enfraquece… Um bizarro arrepio me aquece… Observo o vai e vem do teu espírito tal como as ondas… Certifico-me que todas vêm… Certifico-me que todas vão… A vida é mesmo assim: Um vai e vem de emoções… Um vai e vem de pessoas… Que vão… Que vêm… Umas ficam sem ficar, Outras vão sem ir… Momentos que perduram sem existirem, Pensamentos que existem sem se pedirem… Queres FICAR….. ou decidiste em IR…! Doces palavras acalmam o meu espírito… Estranhas inquietações envenenam o meu pensamento…

A distância entre as pessoas está naquilo em que elas acreditam...

Porque conheci alguém muito especial...
Se cada dia cai, como as folhas do calendário do carvalho, como reflexos da minha dor, como espelhos que partiram as minhas lágrimas… Solid(ói)ão, o que será isso senão o conceito de pânico, de abandono, tristeza das gargalhadas outrora pintadas em qualquer dos mundos vividos… Cruzaram-se as linhas da palma da minha mão… o que esse novo dia nos trará! Se a solidão consegui consumir a cadeira onde estava sentado, onde estava de pé, quando te disse:
Partilha-me..!
A vida é assim, feita de Sombra e Luz, quando estou na sombra mancho branco com tinta, com palavras, reflexos de ti, do ontem, do nós… quando a Luz se aproxima, encanta de branco, o túnel que parecia não terminar… O sufoco… até apareceres tu… e o poema, e a prosa, os versos, soaram como os ventos, de todos os lados, pontos cardeais e coordenadas que pensei que se haviam perdido naquele dia.
Agradeço a Deus, aos meus pais, aos meus amigos, aos conhecidos, por ti! Pelos minutos, que sorri, que abalou o tal Inverno do meu descontentamento, que de Homem Humano fui de novo a criança que tanto invejaste… Hoje a besta, quando ontem o Bestial… Continuarei a acarinhar quem me quer bem, faz como eu, mas não sofras quanto Eu…
Sê sempre feliz… Acredita sempre que és capaz … Abraço e beijos a todos os que perderam tempo a ler o que outros me dizem que as palavras não passam disso, palavras…
De Coração as profiro, de sentimento as dedico…

अमिज़ादे

Um dia ... "Um dia a maioria de nós irá separar-se. Sentiremos saudades de todas as conversas desperdiçadas, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida।
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas que trocaremos. Podemos falar ao telefone e dizer algumas asneiras! Nesse momento, os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo. Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: "Quem são aquelas pessoas?" Diremos...que eram nossos amigos e… isso vai doer tanto! "Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!" A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente! Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo. E, entre lágrima abraçar-nos-emos. Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado. E perder-nos-emos no tempo..... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades. Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Fernando Pessoa

आ कामिन्हादा...

Descalço ou calçado। Sou eu e as minhas pegadas। Os restos de mim, a impressão que atesta a minha presença, mesmo “onde a mão do homem nunca pôs o pé”, ... como escreveu Hergé ! “Hello, Houston। O Águia alunou. Um pequeno passo para o Homem, mas um passo gigantesco para a Humanidade” . Para que é que existimos? Só pensar nisso já justifica a nossa existência। Afinal, qualquer areia de fim de tarde pode ser a Lua e, por conseguinte, a nossa conquista pessoal e a nossa utopia...